As pessoas estão expostas a tiroteios, a balas perdidas nas ruas do RJ, e até mesmo dentro das suas próprias casas. Os bandidos não se intimidam com a presença da policia . A falta de segurança do Rio de Janeiro colocou as força Armadas nas ruas. Segundo a candidata a prefeitura do RJ , Solange Amaral , a segurança teria que ser independente .
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Segurança Pública
Segundo Hélio Luz (Deputado e ex-chefe de Polícia Civil do RJ), originalmente a segurança pública foi feita para proteger o Estado e a Coroa “e até hoje se faz isso: se protege o Estado e as classes dominantes. Proteger a vida é secundário para o Estado. O importante é proteger o patrimônio”. Na constituição de 1988, “Segurança Pública, é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos”, e nestes termos a segurança pública deve ser proporcionada prioritariamente ao cidadão, isto é, o patrão é o povo.
Pesquisas recentes capitaneadas pelo Ilanud, feita com base nas informações da Secretaria da Segurança Pública, mostrou que, com exceção do estupro, todos os crimes aumentaram nos últimos anos. “Todas as taxas de crescimento de crimes foram maiores do que a taxa de crescimento populacional", informou também tal trabalho do Ilanud”.
Para Túlio Kahn do Ilanud, criador de um indicador de criminalidade, são necessárias medidas que permitam análises estatísticas, ferramentas básicas para diagnósticos precisos e para a concepção e determinação de ações efetivas para o setor. O autor faz uma analogia entre os indicadores de criminalidade e os indicadores econômicos, destacando: "não se pode combater a inflação se não há instrumento indicador que a meça. Também não se tem como medir o impacto das medidas de segurança pública que estão sendo colocadas em prática se não há indicação mais precisa do aumento ou da diminuição da violência".
A escalada da violência urbana está contribuindo para aumentar o chamado custo Brasil, com gastos crescentes em segurança pública e privada, cujas conseqüências são, perdas materiais e multinacionais temerosas em investir no País. Estimativas da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) indicam que, nos últimos dois anos, a violência urbana causou prejuízo de cerca de R$ 15 bilhões no Brasil. O assunto preocupa tanto que a Fiesp instituiu um programa de segurança, o ProSEG, para auxiliar a polícia na gerência de recursos e informações e no treinamento de pessoal.
Outro levantamento de dados, realizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), calcula que, em 1997, o Brasil tenha perdido 10,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em razão da falta de segurança. O cálculo inclui despesas com serviços decorrentes da violência - hospitais, por exemplo -, e gastos públicos e privados em polícia, sistemas de segurança e judicial. "Certamente esse prejuízo hoje é maior", acredita o sociólogo Túlio Kahn, explicando em seguida que há dois tipos de prejuízo a serem levados em consideração. O primeiro é o dos gastos diretos com a violência. O segundo diz respeito a quanto o País deixa de receber e produzir. "São empresas que deixam de se instalar no País, turistas que não viajam para cá e pessoas que não saem à noite com medo de assaltos." (O Estado SP, 09/02/2002).
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